quinta-feira, 25 de março de 2010

Peixes ósseos


Os peixes ósseos surgiram no período Devónico, adaptaram-se a viver em águas salgadas, doces ou ate salobradas, sejam elas quentes ou frias apesar dos limites de temperatura (entre 9 e 11ºC).

Na maioria das vezes, estes peixes tem 1 m de comprimento mas já se encontraram tamanhos reduzidos ou maiores, sendo uma quantidade pouco relevante. Este peixe é alto e pouco largo, com uma silhueta oval que permite ao ser vivo uma deslocação através da agua facilitada.

Da ponta do focinho ate ao opérculo é a cabeça, do opérculo ao ânus é o tronco, daí para trás é a cauda do peixe. O esqueleto dos peixes ósseos é formado por ossos verdadeiros, excepto os que apresentam ossos cartilagineos, com enumeras vértebras distintas apesar de frequente a presença de notocorda nas zonas intervertebrais. É constituído por coluna vertebral, crânio e raios das barbatanas que são sustentadas por outros ossos mais pequenos.

O esqueleto dos peixes ósseos é dividido em várias partes mas principalmente em três:
• Coluna vertebral
• Crânio
• Raios das barbatanas

Possui um corpo alongado onde as extremidades são mais estreitas (fusiforme), como a maioria dos peixes, o que facilita a deslocação na água.

A vida de o peixe ósseo deve-se a constituição e funcionalidade de 5 sistemas. Os sistemas que o constituem são:
• Sistema digestivo em que é constituído pela boca, dentes cónicos, estes que estão em posição sobrejacente relativamente às mandíbulas e aos maxilares. Na boca existe também uma pequena língua;
• Sistema respiratório em que apresenta filamentos de brânquias que são protegidos pelas expansões que os arcos branquiais apresentam, impedindo a passagem de partículas duras;
• Sistema circulatório em que este é constituído por um coração composto pelo ventrículo e pela aurícula. O sangue é pálido e escasso, comparativamente com os vertebrados terrestres.
• Sistema nervoso onde neste existe um encéfalo distinto e órgãos dos sentidos (ouvidos, linha lateral, narinas)
• Sistema excretor em que é constituído basicamente por rins mesonéfricos.

Os peixes ósseos têm uma particularidade muito comum, são os únicos que formam um cardume, quer isto dizer, que andam em conjunto grandes quantidades de peixes ósseos, por vezes, pode até atingir os milhares de indivíduos e o mais caricato é que andam sincronizadamente (todos ao mesmo ritmo).
Os peixes ósseos são o grupo mais vasto entre os peixes actuais. Constituem cerca de 90% do total de peixes existentes.

Esta espécie poderá eventualmente estar em risco de extinção devido á intensificação da pesca. Há uma série de anos atrás era realizada a pesca tradicional, mas ao que parece, esta deixou de satisfazer e portanto, começou-se a fazer a pesca intensiva, um tipo de pesca que não põe só em risco uma determinada espécie mas também as outras que a rodeiam.

Aparentemente, parece que existem armazéns com quantidades inesgotáveis de peixe, mas as aparências iludem !

segunda-feira, 22 de março de 2010

Uma viagem pelo Paleozóico

Introdução

No terceiro dia do mês de Fevereiro, a turma 10.1 juntamente com os professores de Biologia/Geologia e Físico-química foram visitar o Parque Paleozóico de Valongo, esta visita teve como principal objectivo consolidar os conhecimentos dos alunos sobre a história geologia da região Norte do nosso país.
A visita teve inicio no centro interpretativo, que outrora fora um moinho e serração hidráulica que serve de difusão de toda a actividade do parque. Foi no centro interpretativo que os alunos foram esclarecidos sobre o ambiente geológico daquela região e todos os fenómenos geológicos e espécies animais que por lá passaram.
A visita continuou, seguiu-se a visita ao parque Paleozóico, local onde os alunos tiveram oportunidade de interagir com tudo o que lhes foi lesionado anteriormente, quer no centro interpretativo, quer nas aulas de Geologia.



Enquadramento geológico


“As formações que ocorrem na área do Parque Paleozóico de Valongo, ou no seu envolvente mais próximo, à excepção de alguns terraços fluviais e dos aluviões de rio, que são depósitos recentes do Quaternário, são de idade paleozóica ou mais antiga, com idades superiores a 280 milhões de anos.”
O parque era todo ele coberto de água, assim sendo, é possível encontrar fosseis de animais marinhos.

Durante o período da visita, os alunos tiveram a presença de uma guia que os elucidava das partes mais importantes da visita.
Houve varias paragens ao longo do percurso:


1º Paragem - nesta primeira paragem, os alunos tiveram a oportunidade de observar uma falha, foi explicado pela guia a origem da falha, a guia falou também de algumas características do xisto.


2º Paragem - na segunda paragem os alunos observaram um filão

3º Paragem – na terceira paragem, foi visto pelos alunos uma dobra.

4º Paragem – esta paragem foi muito importante pois os alunos tiveram oportunidade de observar marcas de ondulação de água, o que é uma prova que o parque já foi, outrora, coberto de água.

5º Paragem – foi observado pelos alunos um conglomerado

6º Paragem – na última paragem, os alunos observaram, com ajuda da guia, as serras quartziticas